AEASC apoio equipe Dragão Branco de Aero design

A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos – AEASC iniciou este ano o apoio à equipe Dragão Branco de Aero design, um projeto de extensão para construção de aeromodelos de transporte de carga para a participação em competições.

“O projeto dessa equipe é muito bom e uma das metas da AEASC é a aproximação dos estudantes que em breve estarão no `sistema´ composto pela associação e outras entidades como o CREA, por exemplo. Além disso, é uma boa forma de incentivar a pesquisa e o desenvolvimento da nossa área.”, explicou o porquê do apoio da AEASC à Dragão Branco, Giuliano Cardinali, presidente da associação.

A equipe Dragão Branco foi criada em março de 2004 e desde então vem conquistando cada vez melhores posições na SAE Brasil, principal competição nesse tipo de projeto. Em 2015, a Dragão Branco ficou entre as 30 melhores equipes na Classe Regular, que teve 67 competidores!

Na SAE Aero Design os estudantes e futuros profissionais da engenharia da mobilidade, através de aplicações práticas e da competição entre as equipes participam de um caso real de desenvolvimento de projeto aeronáutico, desde sua a concepção, projeto detalhado, construção e testes.

“Na UFSCar esse projeto de extensão que a Dragão Branco faz parte é do depto.de Engenharia Mecânica, mas todas as engenharias fazem parte. Este ano na equipe que tem 26 membros, só não temos membros da engenharia química.”, contou Natan Juniti Yamaguti, que fez parte do grupo que apresentou a equipe numa das reuniões ordinárias da AEASC.

No laboratório da equipe, perto do Observatório da UFSCar, estão os dois aeromodelos montados com fibra de carbono, super cola, um plástico especial, e outros componentes que vão sendo desenvolvidos com o aprimoramento do projeto.

“As equipes estão fazendo já os projetos detalhados de suas áreas, estamos definindo as dimensões da fuselagem, o projeto está bem avançado na verdade. Depois vamos montar um protótipo, fazer os acertos para que consigamos na competição nacional nós consigamos dar uma volta no circuito e consiga pousar em até 120m, transportando a maior carga possível com o menor peso possível da aeronave.”, contou o veterano da equipe Dragão Branco, Michel Nogueira dos Santos.

A contagem de pontos na competição leva em consideração vários outros critérios que vão sendo computados durante a competição, até mesmo uma apresentação oral, feita para os engenheiros da EMBRAER, e relatório.

Boa parte dos recursos para custear o trabalho da equipe vem de bolsas de estudo pagas pela universidade, “vaquinhas” entre a equipe, rifas e de apoio externo. Com o aumento nos valores desses materiais, a equipe está precisando ainda mais de patrocinadores, que colaborem com recursos financeiros ou equipamentos e materiais, e de apoiadores que ajudem na busca desses recursos.

Informações: http://www.dragaobranco.ufscar.br/  ou na AEASC.

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